domingo, 22 de março de 2009

Lembranças

Tem tanta coisa que a gente tem dentro da gente.
Têm coisas que insistem em não nos deixar...
Outras - ora aqui, ora acolá - nos pegam totalmente desprevenidos - pelo simples prazer de nos fazer lembrar.
Hoje eu acordei assim: lembrando de tantas coisas que existem dentro de mim.
Têm coisas que são assim mesmo – vieram para ficar. São lembradas em todo santo dia (em todo dia santo).
As lembranças do meu pai são assim – permanentes, latentes... Sempre me lembro dos olhos, do sorriso, dos seus braços e abraços. Dos bilhetes deixado nas últimas folhas dos cadernos... Da maçã colocada dentro da mochila que dormia sobre a cadeira... Da delicadeza... Das noites mal dormidas ao meu lado - e das bem dormidas também. Das histórias contadas na cabeceira da cama, do copo d’água de todas as noites, do afago nos cabelos, das palavras certas nas horas mais incertas.
E como me lembro das mãos...
Desde o começo, aquelas mãos que andavam entrelaçadas nas minhas.
Acho que é esta a minha primeira lembrança... A primeira!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Poema

De repente, não mais que de repente, chega ao mundo mais um pedacinho de gente.
João, para alguns, significa agraciado por Deus.
João, para outros, significa pessoa forte.
João pode significar, também, impetuoso...
Para mim, o João é um poema.
Poema com versos sonoros - traduzidos em pequenos gemidos, quando se sente incomodado.
Poema com rimas simétricas - traduzidas por olhinhos que insistem em ficar fechados.
Poema concreto - direto, intenso, surpreendente e leve (não mais que isso).
João = 16 de março = 11h20 = 46cm = 2,900 Kg

quinta-feira, 5 de março de 2009

Máxima!

penso, logo insisto!